quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

LIPOASPIRAÇÃO

Na lipoaspiração, a retirada de gordura se faz através de cânulas conectadas a um lipoaspirador, ou seringas, para volumes menores. A gordura é retirada mais pela movimentação manual da cânula do que do que pela sucção do aparelho, que tem função maior na remoção da gordura. Existem ainda opções de Aparelhos que promovem uma vibração na câqnula, ( Vibro-lipo) , ou com a ultilização de laser ( Laser Lipo ), sendo na verdade variações que tentam reduzir o esforço do cirurgião. As cânulas são tubos que variam desde a espessura de um canudo de refresco fino até a de um lápis, tendo suas pontas diversos formatos que vão dez de ogival, a mais tradicional a varientes, como ponta chata em espiral, contendo um ou mais furos na sua sua superfície, inferior e/ou lateral, por onde é sugada a gordura. Com essa forma de cânula que utilizamos, afasta-se o risco de perfurações abdominais, bem como há uma acentuada redução da perda sangüínea, pois os vasos e nervos são desviados na sua passagem sendo rompidos apenas capilares. Além do formato da cânula, utilizamos uma infiltração com soro gelado ( que quando feita em extensão reduzida recebeu nome de hidro-lipo ) e adrenalina na região a ser operada, o que provoca uma vasoconstricção, ou seja, retração e redução do diâmetro dos vasos, o que reduz a níveis mínimos a perda sangüínea bem como os hematomas e equimoses pós-operatórias, permitindo a retirada de grande quantidade de gordura e o tratamento de uma área mais extensa. Esta técnica infiltrativa na verdade é o que chamamos de lipo tumescente.
A anestesia usada varia desde a local até a geral, dependendo da área a ser tratada, sendo a peridural a mais utilizada. A anestesia peridural em cirurgia plástica é feita de uma forma cuidadosa, suave e indolor, por anestesistas com experiência em cirurgia plástica, permitindo a alta no mesmo dia.
Uma dúvida muito comum em nosso consultório, diz respeito à diferença entre lipoaspiração e lipoescultura, existindo muito folclore e confusão sobre esse assunto, em grande parte provocada por publicações leigas que citam as definições mais variadas e errôneas. A lipoaspiração é o nome dado a uma técnica cirúrgica que promove a retirada de tecido gorduroso através da combinação de sucção com movimentos manuais, através de cânulas conectadas a um aparelho de vácuo denominado lipoaspirador ou a seringas que também servem para produzir vácuo, quando têm seu êmbolo puxado e travado com uma trava apropriada. Quando esse processo é realizado visando a retirada de pequenas quantidades de gordura, numa pessoa magra, para a correção de detalhes do contorno corporal, ou ainda, quando aproveitamos para reinjetar parte da gordura aspirada em outros locais do corpo, recebe o nome de lipoescultura, pelo detalhe e delicadeza do procedimento, podendo ser usado para isso tanto o lioaspirador como seringas.
A gordura aspirada não “volta”, como pensam alguns, pois ela é retirada juntamente com os adipócitos, que são as células que as contêm, sendo este tecido bem diferenciado e, portanto, com mínima capacidade de regeneração na pessoa adulta. No entanto, em casos de grandes elevações de peso após a cirurgia, as poucas células remanescentes no local podem tornar-se mais volumosas (embora não mais se multipliquem ). Mesmo assim, fica eliminada aquela desproporção provocada pela maior concentração de células gordurosas em determinada região, o que caracteriza a gordura localizada, tão difícil de ser eliminada com dietas ou ginásticas. Portanto, o paciente que desejar o melhor resultado possível deverá seguir , após a cirurgia, uma dieta equilibrada, sem grandes sacrifícios porém sem excessos.
Elaboramos, aqui, algumas orientações básicas que visam esclarecer as dúvidas mais comuns no pós operatório de lipoaspirações. Falaremos sobre a lipo mais freqüente que é a de abdome, juntamente com flancos e culotes.
Ao sair da clínica o paciente estará usando a cinta que lhe foi indicada, e que deverá usar pôr um período de dois meses, inclusive para dormir. No terceiro dia após a cirurgia, ela poderá ser retirada para o banho e deve ser reposta logo em seguida. A partir do quinto dia de pós-operatório, são iniciadas as massagens, que devem ser feitas por um período mínimo de trinta dias, duas a três vezes pôr semana, pois têm um importante papel na rápida recuperação do paciente. A massagem atua tanto na regressão do edema como na uniformização do tecido que está cicatrizando por baixo da pele, evitando ondulações e a formação de nódulos na região. A exposição ao sol deve ser evitada por um período que varia de vinte a trinta dias ou até quando houver alguma equimose (roxos), pois o sol poderá tatuá-las em definitivo.
Febre baixa ou moderada é normal nos primeiros dias após a cirurgia, não devendo ser motivo de alerta.
Durante o período de recuperação, não usar bolsas térmicas, pois são frequentes as queimaduras, uma vez que a pele fica "dormente" por um período após a cirurgia, odem ser feitas massagem com cremes hidratantes.
A recuperação para o trabalho varia conforme a extensão da área operada e se houveram outras cirurgias combinadas, mas raramente ultrapassa dez dias. Assim, nas lipos pequenas ou médias, sem outras cirurgias associadas, o próprio organismo do paciente lhe dirá quando voltar a suas atividades, o que geralmente acontece entre três a cinco dias. Nas lipos maiores, quando grandes volumes são aspirados, será necessário um período um pouco maior de recuperação, pois, nos primeiros dias, o paciente poderá apresentar tonteiras ou fadiga ao levantar-se, que, no entanto, regredirão dentro de alguns dias (geralmente entre sete a dez dias).
A posição ideal para dormir no primeiro mês é com a barriga para cima ou de lado. Deve-se ter o cuidado, nos três primeiros meses, com o uso de calças apertadas, que podem vir a marcar a barriga ou outra área operada. Isso pode ser evitado preferindo-se calças folgadas, de malha ou com elástico na cintura, e variando-se a posição do cinto ou de qualquer outra coisa que esteja comprimindo a região operada. A postura também é muito importante, devendo o tórax permanecer ereto para evitar dobras no abdome, pois o tecido gorduroso poderá tomar essa forma quando cicatrizado.
Após uma ou duas semanas, geralmente já é possível dirigir, na maioria dos casos. Por volta do terceiro mês, já há uma regressão bastante acentuada do edema, tendo-se uma idéia bastante próxima do resultado que, no entanto, só será considerado definitivo após um período de dez a doze meses.

http://www.clinicasion.net/cirurgia_lipospiracao.html
Clínica Sion
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