segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Saiba quando o colesterol é um vilão

Não há quem conteste que os alimentos lights e integrais sejam mais saudáveis, e todos aprendemos a procurar informações sobre gordura trans nas embalagens dos produtos. Um dos objetivos disso é diminuir o colesterol — que, dizem muitos, “traz problemas para a saúde”. Mas será que é mesmo assim?

Colesterol é um tipo de gordura produzido pela célula de todos os animais vertebrados. Assim, não existe peixe, anfíbio, réptil, ave ou mamífero (portanto, ser humano) que não tenha algum nível dessa substância. “Não podemos ligar sempre informações negativas ao colesterol”, diz o cardiologista Oswaldo Tadeu Greco, do Instituto de Moléstias Cardiovasculares de São José do Rio Preto.
Um dos dois tipos de colesterol, o HDL (conhecido como “colesterol bom”), é fundamental: lubrifica os vasos sanguíneos e evita que moléculas os obstruam. Já o LDL, ou colesterol ruim, é o que levou a fama. Ele se deposita nas artérias e pode entupi-las. As consequências? “Infarto, AVC, até uma trombose na perna. A pessoa fica exposta a todos os riscos de um entupimento de vasos”, alerta Greco.
Se um colesterol é “mocinho” e outro é “vilão”, como evitar o que não presta? Aí a alimentação tem papel fundamental. O LDL está presente em carnes gordurosas, queijos e frituras.
Para se prevenir, a nutricionista Andréa Damazio, do Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, aconselha consumir leites e derivados sempre lights, iogurtes, carnes magras sem fritura, saladas e frutas. “Muitas vezes a pessoa toma um medicamento para baixar colesterol e acha que pode comer tudo. Não é assim”, avisa. Uma alimentação saudável é recomendada para todas as pessoas.
Mas o colesterol não está ligado apenas à alimentação. O cardiologista Oswaldo explica que outro ponto importante é a hereditariedade. “Há famílias que, mesmo tomando todos os cuidados, tendem a ter taxas de colesterol elevadas.”

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